quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Proposta torna mais rígidas regras para convênios entre ONGs e governo

 

Entre outras normas, proposta exige ficha limpa dos dirigentes das organizações não governamentais; proíbe convênio com entidades comandadas por parentes de autoridades públicas; e limita os repasses mensais do governo às ONGs.
Esperidião Amin
Amin: objetivo é evitar que as parcerias sejam foco de fraudes e mau uso do dinheiro público

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3098/12, do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que estabelece normas mais rígidas para a celebração de convênios entre organizações não governamentais (ONGs) e o Poder Público.

A proposta exige ficha limpa dos dirigentes das ONGs, transparência nos gastos, e estabelece uma série de requisitos para autorizar o convênio entre essas entidades e o governo. Para receber dinheiro público, as ONGs terão de exercer as atividades da parceria sem subcontratação ou qualquer outra forma de intermediação na prestação dos serviços; funcionar há pelo menos 5 anos; e participar de um ranking de avaliação das organizações.

Além disso, o texto proíbe convênios com entidades cujos dirigentes sejam parentes, em até terceiro grau, de autoridades públicas que trabalhem no órgão com o qual a ONG é conveniada. Também veda a participação de agentes públicos na gestão da organização não governamental e obriga a divulgação, na internet, de informações sobre todos os projetos executados em parceria pública ou em execução.

O autor da proposta ressalta que a intenção é evitar que as parcerias sejam foco de fraudes e mau uso do dinheiro público. “Esperamos conter a onda de corrupção que tem envolvido ONGs e setores do Poder Público, com graves prejuízos para a nação. O Brasil, por outro lado, tem muito a ganhar com parcerias bem conduzidas”, justifica Amim.

Pagamentos
O texto ainda limita os repasses mensais para ONGs em 10% do total destinado pelo órgão público a estados, municípios e Distrito Federal.Além disso, o convênio deverá ser firmado por tempo determinado e voltado para projetos específicos, ficando proibida a prorrogação dos contratos e a execução de atividades de caráter continuado.
O pagamento do dinheiro público será, de acordo com o projeto, vinculado a uma série de documentos probatórios. Cada parcela só será depositada depois da comprovação de que o serviço realizado em parceria está sendo executado e de que a entidade está em situação regular com o plano de trabalho; da apresentação da prestação de contas da etapa anterior; e da entrega de comprovantes de que a ONG não deixou de preencher qualquer requisito legal.

Também será obrigatória a inclusão de dados sobre formalização, execução, acompanhamento, prestação de contas e eventuais tomadas de contas especiais no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse, mantido pelo governo federal.

Punições
Se for comprovada não execução ou má execução da parceria ou do convênio, a administração pública poderá, independentemente de autorização judicial, desapropriar ou requisitar temporariamente bens ou serviços; retomar os bens públicos em poder da ONG; assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto.
Além da punição administrativa, a proposta impõe pena de detenção, de seis meses a dois anos, e multa para quem dispensar ou fraudar processo seletivo de ONGs; favorecer as entidades conveniadas ou liberar recursos públicos em desacordo com a legislação; e celebrar parceria ou convênio com entidade declarada inidônea ou de cuja administração faça parte profissional declarado inidôneo.

Tramitação
A proposta, que tramita apensado ao PL 3877/04, do Senado, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito), antes de seguir para o Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Marcelo Oliveira









Projeto estabelece prazo para doações a fundos da criança e do adolescente

Antônio Carlos Mendes Thame
Thame: arrecadação do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (SP) foi de R$ 54 milhões em 2011.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3101/12, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que determina que as doações em favor dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais poderão ser efetuadas até o último dia da entrega da declaração anual do Imposto de Renda (IR), conforme prazo estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Pela proposta, essas doações poderão constar na declaração do ano-calendário anterior ao exercício.

O projeto acrescenta dispositivo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90). Segundo o autor, o objetivo é preencher lacunas na legislação. Hoje, a lei diz que os contribuintes poderão deduzir do imposto devido, na declaração do IR, o total das doações feitas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente devidamente comprovadas, obedecidos os limites estabelecidos em decreto do presidente da República.

De acordo com Mendes Thame, o número de doações a projetos sociais tem aumentado significativamente. “Na capital paulista, por exemplo, enquanto, em 2006, a arrecadação conseguida pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad) foi de R$ 2,5 milhões, no ano passado os valores chegaram a R$ 54 milhões”, citou. “É importante que as doações do imposto de renda continuem crescendo”, complementou.

Tramitação
A proposição, que está sujeita à apreciação do Plenário e tramita em regime de prioridade, ainda será distribuída às comissões temáticas da Câmara.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Westphalem









Câmara deve votar neste mês duas MPs que beneficiam pessoas com deficiência

Jornal da Câmara
Direitos Humanos e Minorias - Deficiente - Cadeirante
Os equipamentos de tecnologia assistiva ampliam as habilidades funcionais de pessoas com deficiência.

Duas medidas provisórias que beneficiam pessoas com deficiência devem ser votadas em Plenário nas próximas semanas. Uma delas é a MP 549/11, que reduz a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação e a receita da venda de produtos destinados a pessoas com deficiência.

A medida tem o objetivo de reduzir o preço de equipamentos, como próteses oculares, implantes cocleares (aparelho eletrônico que permite que pessoas surdas escutem), lupas eletrônicas, acionadores de pressão, digitalizadores de imagens (scanners) equipados com sintetizador de voz, calculadoras com sintetizador de voz, impressoras e máquinas braile.

A outra MP é a 550/11, que cria uma linha de crédito para compra de produtos de tecnologia assistiva destinados às pessoas com deficiência. Os equipamentos com tecnologia assistiva contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência, para que elas tenham uma vida mais independente. Terão acesso ao benefício pessoas que ganham até 10 salários mínimos por mês.

As duas MPs foram publicadas no Diário Oficial da União em novembro passado e fazem parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, do governo federal. O plano prevê investimentos de até R$ 7,6 bilhões até 2014 em várias ações voltadas para as pessoas com deficiência. As medidas provisórias passam a trancar a pauta do Plenário a partir de 12 de fevereiro.

Tecnologias fundamentais
O deputado Walter Tosta (PSD-MG), que é um dos coordenadores da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência, disse que, apesar do prazo apertado, está confiante na aprovação das MPs. “Acreditamos que devemos aprovar essas medidas o mais rápido possível. Já tivemos algumas reuniões principalmente com os parlamentares, e temos um consenso em relação a essas MPs. Não vejo nenhuma dificuldade. É um avanço muito grande porque são tecnologias fundamentais para pessoas com deficiência”, declarou.

A representante do Instituto de Tecnologia Social, Irma Passoni, destacou a importância de se reduzir os preços dos produtos de tecnologia assistiva, já que a maioria das pessoas que necessitam usá-los é de baixa renda. “São milhões de pessoas com deficiência. Na maioria das vezes não têm recursos para comprar esses equipamentos. Fizemos uma pesquisa que mostra que esses produtos são basicamente importados e com valores inacessíveis para a maioria das pessoas com deficiência”.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), acredita que as propostas serão aprovadas no retorno dos trabalhos legislativos. Ela afirmou que as MPs vão contribuir para promover a igualdade. “Uma coisa é o discurso da igualdade e outra bastante distinta são os investimentos. E essas propostas, na medida em que desoneram produtos e abrem linhas de crédito, são formas de investimento para que haja a igualdade real, para que as pessoas tenham as mesmas oportunidades”, disse.

Linha de crédito
O dinheiro para essa linha de crédito especial virá dos depósitos à vista recebidos pelos bancos. A União vai subvencionar o crédito por meio da equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito efetuadas por instituições financeiras públicas federais que praticarem taxas de juros de 8% ao ano ao tomador final, para a aquisição de bens e serviços de tecnologia assistiva. A metodologia e os limites da equalização anual serão definidos anualmente por portaria do Ministério da Fazenda, mas ficarão limitados a R$ 25 milhões por ano.

Já com relação à MP 549/11, que permite a isenção de tributos, o Ministério da Fazenda informou que a previsão de renúncia de receitas até 2013 será de aproximadamente R$ 350 milhões. Mas, segundo o governo, o impacto orçamentário será compensado com o aumento na arrecadação de tributos.
Saiba mais sobre a tramitação de MPs.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Regina Céli Assumpção

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

FNDE transfere R$ 32,2 milhões para creches e quadras

 
ASCOM-FNDE (Brasília) – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu no último dia 6 de fevereiro R$ 32.233.718,36 para a construção de escolas de educação infantil e de quadras esportivas escolares, no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II). O recurso está disponível a partir desta quarta-feira, 8 de fevereiro.

Para as quadras esportivas foram repassados R$ 8.860.173,59 a 29 municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba e São Paulo.

O restante do recurso, R$ 23.373.544,77, foi destinado à edificação de creches  em 56 municípios dos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Os municípios de Tanque Darca (AL), Amargosa, Barra, Jaguarari, Luís Eduardo Magalhães e Senhor do Bonfim (BA), Araçoiaba, Canindé e Caucaia (CE) receberam recursos tanto para construção de quadras quanto para construção de escolas do ensino infantil.

Confira abaixo a relação dos municípios beneficiados e os valores dos repasses respectivos. Confira ainda pelo sítio eletrônico www.fnde.gov.br/ liberação de recursos.
Apresentação
A democratização do acesso às fontes de informação; o fomento à leitura e à formação de alunos e professores leitores; e o apoio à atualização e ao desenvolvimento profissional do professor são os principais objetivos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência e outros materiais relativos ao currículo nas áreas de conhecimento da educação básica, o governo federal apóia o cidadão no exercício da reflexão, da criatividade e da crítica.    
Desde que foi criado, em 1997, o Programa vem se modificando e se adequando à realidade e às necessidades educacionais. Um exemplo é a garantia do acesso dos alunos cegos e com baixa visão aos livros distribuídos, com sua adaptação e distribuição em Libras e MecDaisy.
PNBE 2013

O PNBE 2013 está em fase de inscrição das obras pelos detentores de direitos autorais. Serão avaliadas livros de literatura a serem destinados às bibliotecas das escolas públicas que ofereçam anos finais do ensino fundamental e/ou ensino médio. Serão formados 6 acervos distintos, com até 60 títulos cada, sendo 3 deles direcionados aos alunos dos anos finais do ensino fundamental e os outros 3 aos alunos do ensino médio. As obras deverão ser entregues também, obrigatoriamente, em formato digital acessível MecDaisy. O edital do Programa poderá ser acessado em Consultas.
PNBE 2012

Os livros aprovados e adquiridos para o PNBE 2012 estão em fase de distribuição às escolas. O material é destinado às bibliotecas das escolas públicas que ofereçam anos iniciais do ensino fundamental, educação de jovens e adultos (etapas de ensino fundamental e médio) e educação infantil (creches e pré-escolas). Esta versão do programa teve como novidade a aquisição das obras também em formato MecDaisy. Para conhecer títulos adquiridos e os números do Programa, acesse Dados Estatísticos.

PNBE Periódicos

Estão sendo adquiridos, ainda, periódicos que serão direcionados às escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio da rede pública de ensino. De cunho eminentemente pedagógico, as revistas são complemento à formação e à atualização dos docentes e demais profissionais da educação. Foram aprovados pelo Ministério da Educação 11 periódicos diferentes. A previsão é que sejam adquiridos aproximadamente 15 milhões de exemplares, que serão distribuídos ainda em 2012.


O programa Brasil Profissionalizado visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. A iniciativa repassa recursos do governo federal para que os estados invistam em suas escolas técnicas. Criado em 2007, o programa possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio integradas à educação profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é integrar o conhecimento do ensino médio à prática.

Mais de R$ 1,5 bilhão já foi conveniado pelo Ministério da Educação para estimular a implementação de ensino médio integrado à educação profissional nos estados. O dinheiro deve ser empregado em obras de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Até 2014, o programa conveniará recursos da ordem de R$ 1,8 bi aos estados e municípios que ofertam educação profissional no país.

O Brasil Profissionalizado leva em consideração o desenvolvimento da educação básica na rede local de ensino e faz uma projeção dos resultados para a melhoria da aprendizagem. Um diagnóstico do ensino médio contém a descrição dos trabalhos político-pedagógicos, orçamento detalhado e cronograma das atividades. O incremento de matrículas e os indicadores sociais da região, como analfabetismo, escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens entre 18 e 29 anos também são analisados.

Como participar do programa

1º passo: Assinar o Compromisso Todos pela Educação - Decreto n° 6094/97

2º passo: O secretário estadual de educação ou secretaria afim devem formalizar à Setec sua intenção de participar do programa. No mesmo documento deve constar o nome e o CPF dos responsáveis pela execução do Brasil Profissionalizado no estado. Os dados serão cadastrados no Simec, plataforma em que serão inseridos o diagnóstico e a elaboração do plano de expansão e melhoria da educação profissional.

3º passo: A secretaria estadual solicita ao MEC a presença de um técnico para orientar na realização do diagnóstico e elaboração do plano.

4º passo: Finalizado o diagnóstico e elaborado o plano, este será enviado para análise da Setec.

5º passo: Após análise global do plano pela Setec, as ações aprovadas são encaminhadas para celebração de convênio junto ao FNDE ou para atendimento via assistência técnica.

Programas - Livro Didático

Apresentação

Para prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos, dicionários e obras complementares de qualidade, o governo federal executa o Programa Nacional do Livro Didático. O Programa atende também aos alunos da Educação de Jovens e Adultos das redes públicas de ensino e das entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado.

O programa é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de um segmento, que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. Em 2011, o orçamento do PNLD é de R$ 1,2 bilhão, para a compra de livros didáticos do ensino médio e reposição e complementação do ensino fundamental. À exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos subseqüentes.

Cada escola escolhe democraticamente, dentre os livros constantes no Guia do PNLD, aquele que deseja utilizar, levando em consideração seu planejamento pedagógico.

Para garantir o atendimento a todos os alunos, são distribuídas também versões acessíveis (áudio, Braille e MecDaisy) dos livros aprovados e escolhidos no âmbito do PNLD.
Termo de Adesão
Para participar do Programa, as escolas federais e as redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal devem firmar um termo de adesão específico, disponibilizado no sítio do FNDE. O termo de adesão deve ser encaminhado uma única vez, ficando a partir de então os beneficiários que não desejarem mais receber os livros didáticos obrigados a solicitar a suspensão das remessas de material ou a sua exclusão do programa. Com a suspensão, a entidade poderá optar pelo cancelamento do envio de livros para determinado segmento de alunos (1º e 2º anos do ensino fundamental, 3º ao 5º ano do ensino fundamental, 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou 1ª a 3ª séries do ensino médio). Com a exclusão, é cancelado o envio para todos os alunos da rede ou instituto. Qualquer alteração na situação da entidade (adesão, suspensão ou exclusão) deverá ser realizada até o ultimo dia de maio do ano anterior àquele em que se deseja atendimento.
PNLD 2013

Serão distribuídos, para o ano de 2013, livros consumíveis de letramento e alfabetização e alfabetização matemática aos alunos de 1º ao 3º ano do ensino fundamental; livros reutilizáveis de ciências, história e geografia aos alunos de 2º ao 5º ano e livros reutilizáveis de língua portuguesa e matemática para os alunos de 4º e 5º anos. A novidade é que, a partir do PNLD 2013, os alunos de 3º ano do ensino fundamental passam a integrar o ciclo de alfabetização e, por isso, também começam a receber os livros consumíveis de letramento e alfabetização e alfabetização matemática. Foram até 15 de abril de 2011 as inscrições de obras didáticas destinadas aos alunos e professores dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) registrados nas escolas públicas das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal participantes do programa.
PNLD Obras Complementares
As obras complementares, distribuídas no âmbito do PNLD, compõem acervos direcionados às turmas de alunos de 1º e 2º anos do ensino fundamental, com o objetivo é incrementar a aprendizagem no ciclo de alfabetização.
PNLD Dicionários

Já está disponível o edital do PNLD Dicionários 2012. Serão avaliados dicionários brasileiros de Língua Portuguesa adequados aos alunos de toda a educação básica da rede pública. Depois do processo de avaliação, o FNDE passará à negociação dos dicionários, que serão direcionados a cada turma da rede pública. O atendimento do programa será em 2012.
Os últimos números do PNLD

Em 2010, o governo federal investiu R$1.077.805.377,28 na compra, avaliação e distribuição dos livros didáticos do PNLD 2011, que foram direcionados a toda a educação básica. No ensino fundamental, o investimento foi de R$893.003.499,76. Já o ensino médio contou com o investimento de R$184.801.877,52. Os professores de 6º ao 9º ano realizaram a escolha, sendo distribuídos livros a todos os alunos desse segmento em 2011. Os alunos de 1º ao 5º ano e os de ensino médio, receberam livros para reposição e complementação dos PNLDs 2009 e 2010. Ao todo, foram adquiridos 137.556.962 livros para atender a 29.445.304 alunos.

EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS

 

DADOS GOVERNAMENTAIS ABERTOS: CPBR10 SOFTWARE LIVRE - TRANSPARÊNCIA PÚBLICA


 



Palestrante: Vagner Diniz, gerente, W3C Escritório Brasil

O governo eletrônico (e-gov) tem sido uma promessa de que a administração pública abra as suas portas para os cidadãos, oferecendo mais e melhores serviços, disponibilizando informações de uma maneira compreensível e criando mais capacidades operacionais internas e externas. No entanto, a promessa e os avanços têm sido lentos diante das possibilidades.
Novas tecnologias e novos conceitos podem facilitar imensamente que o e-governo se realize plenamente. Dados Governamentais Abertos (Open Government Data) é a disponibilização dos dados governamentais em sua forma bruta para serem reutilizados pela sociedade. Essa apresentação é na verdade um grande debate sobre como podemos avançar já na transparência pública e na oferta de novos serviços aos cidadãos utilizandos dados governamentais abertos. Vamos mostrar as potencialidades e apresentar algumas aplicações já em uso como o /Legisdados /e o /SACSP /em São Paulo, o /FixMyStreet/ no Reino Unido e o /Apps for Democracy/ nos Estados Unidos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ação voluntária amplia cidadania


 
Levantamento feito pelo programa VNU e pela Civicus destaca diversidade dos caminhos e fatores que levam ao voluntariado e considera a ação fundamental ao pleno exercício cívico
Divulgação/ONU
Saiba mais

Acesse aqui a publicação Broadening Civic Space through Voluntary Action.
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do PNUD

“Eu sou voluntário porque eu quero um mundo melhor, e sei que só podemos alcançá-lo juntos.” A frase de Flávio Lopes Ribeiro, dita durante Assembleia Geral da ONU no dia 5 de dezembro de 2011, resume a motivação do psicólogo que trabalha atualmente como voluntário em um projeto de cooperação do governo brasileiro e do programa de Voluntários das Nações Unidas (VNU) em El Salvador.
 
“Estou trabalhando para aliviar o sofrimento humano, em contato próximo com pessoas que estão privadas de comida e são vítimas de preconceito, violência e pobreza. Isto é o que os voluntários fazem: doamos nossa energia e habilidades pessoais como um pequeno presente para o mundo, e o que nós recebemos de volta está além das palavras”, disse.
 
O que leva Flávio a praticar o voluntariado (vocação, esperança, solidariedade), a forma como ele desenvolve esse trabalho, através de um programa da ONU, e os caminhos que o levaram a praticá-lo formam apenas um dos muitos conjuntos de razões que norteiam a ação voluntária. É o que constata um estudo recente chamado Broadening Civic Space through Voluntary Action (Ampliando o Espaço Cívico através da Ação Voluntária), realizado em conjunto pelo programa VNU e pela Civicus: Aliança Mundial para a Participação Cidadã.
 
O relatório aponta que 2011, ano em que foi comemorado o décimo aniversário do Ano Internacional dos Voluntários (AIV+10), viu um aumento do voluntariado em suas diferentes formas em muitos países ao redor do mundo. A publicação destaca exemplos recentes de como o voluntariado socialmente orientado foi conectado ao ativismo direcionado para a mudança, caso das mobilizações populares deflagradas pela crise internacional, como a Primavera Árabe, o movimento Occupy Wall Street (Ocupe Wall Street) e os diversos protestos no Chile, Grécia, Espanha e Malawi, entre outros.
 
A publicação também explora como a ação voluntária informal, realizada fora de organizações, pode: levar a uma maior participação dos cidadãos no processo de governança; servir como recurso para ajudar as organizações da sociedade civil a explorar as oportunidades para o engajamento; e sugerir como ambos – ação cidadã voluntária informal e ativismo social dentro das organizações da sociedade civil – podem ser fortalecidos.
 
O material conclui que os legisladores, doadores, líderes de ONGs e outros envolvidos com a sociedade civil devem ver o voluntariado como uma parte valiosa de um espectro de participação e ativismo social. Isso encoraja um entendimento de que as pessoas se voluntariam por diversas razões, através de uma série de caminhos e a serviço de uma grande variedade de objetivos.
 
Afirma, ainda, que os principais interessados precisam ter uma compreensão ampla do que constitui a ação voluntária. Este entendimento deve incluir uma gama de possibilidades, que vai desde funções formais de voluntariado em diferentes organizações, serviços menos formais de voluntariado para a comunidade, voluntariado online e até momentos individuais de ativismo.
 
No Brasil, segundo a análise de Flávio, o voluntariado ainda é pouco difundido. “As pessoas precisam entender qual é a questão central que envolve este tipo de trabalho: o empoderamento social. “Precisamos fortalecer o desenvolvimento social do Brasil, e isso se faz trabalhando em conjunto pelo bem da comunidade. Melhorando a vida alheia estaremos contribuindo para melhorar também a nossa vida.”

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

FNDE retoma projeto Horta Escolar


Uma ótima oportunidade para Marechal Deodoro desenvolver seus jovens estudantes em uma das profissões mais solicitada em nossa região. A de chefe de cozinha. Através do Projeto Educando na Escola especificamente com o programa Horta na Escola com enfoque na gastronomia esta com inscrições abertas para desenvolvimento de instrutores e esta convidando Prefeituras e Secretarias de Educação a inscreverem 5 profissionais, leia a matéria para melhor endtendimento.

ASCOM-FNDE (Brasília) – O Projeto Educando com a Horta Escolar serão retomados a partir deste ano com novo enfoque. Desta vez, a vedete é a gastronomia como instrumento de valorização dos ingredientes e receitas regionais, das técnicas culinárias de preparo de alimentos e da experiência de sabores e aromas das refeições preparadas para os alunos beneficiados no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


Para coordenar o projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia – formação de agentes para dinamização da alimentação escolar no espaço educativo a partir da gastronomia e sustentabilidade, o FNDE fechou parceria com o Núcleo de Referência em Gastronomia e Alimentação Regional do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB).


O primeiro passo já foi dado: o CET já publicou o edital, disponível em www.cet.unb.br 
 e www.rebrae.com.br chamando prefeitos e secretários de educação de todas as regiões brasileiras a inscreverem cinco candidatos por município, os quais passarão por um curso de formação com 80 horas presenciais e 32 horas a distância. A inscrição deverá ser feita pela internet e enviada para gastronomia@unb.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Os cinco candidatos a serem indicados pelos municípios para receberem a formação de agentes multiplicadores devem ser um nutricionista, um coordenador de alimentação escolar, um coordenador pedagógico, um representante do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e um coordenador local da área de agricultura e/ou meio-ambiente.

Ao todo serão 200 municípios selecionados que arcarão com as despesas dos seus técnicos com deslocamento, alimentação e hospedagem, uma vez que as aulas presenciais serão realizadas em três encontros a serem realizados entre março e novembro deste ano, em nove pólos de formação situados nas cinco regiões do país.  Os dois primeiros encontros terão duração de quatro dias e o último de apenas um dia.


Multiplicadores – os mil técnicos dos 200 municípios que se submeterão ao curso de formação terão que promover no município de origem um curso de 48 horas de duração para diretores de escolas, coordenadores pedagógicos, merendeiras e professores. A formação continuada será realizada por consultores nas áreas de educação, nutrição, meio ambiente, hortas e gastronomia. Além do suporte dos consultores, o CET/UnB vai fornecer material didático, vídeos metodológicos e documentos de mapeamento de processos. Outras informações, acesse a chamada pública nº 01/2012-CET UnB/FNDE.


Memória – O projeto Educando com a Horta Escolar (PEHE) foram elaborados em 2004, em uma parceria entre o FNDE e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Durante a vigência, foi aplicado em três edições (2005, 2007 e 2008) e teve como experiências-piloto três municípios brasileiros: Bagé (RS), Saubara (BA) e Santo Antônio do Descoberto (GO). Em 2012, o FNDE se junta a um novo parceiro, o CET-UnB, para revisar a metodologia e introduzir um novo campo de conhecimento: a gastronomia.