terça-feira, 22 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
POVOADO DO RIACHO VELHO CLAMA POR SAÚDE
Fiquei
indignado ontem quando estive visitando alguns amigos no Povoado Riacho Velho,
eles falaram que estão a mais de dois meses sem atendimento médico. A situação
já não é fácil na região, a população que lá reside clama por um posto de saúde
a décadas. O atendimento quando é realizado acontece na casa de uma moradora
Dona Maria que com sua gentileza sede um espaço para tal finalidade.
Sabemos
que tudo é importante em uma cidade como Marechal Deodoro, mais precisamos
cuidar da saúde do povo. Fazer calçamento e reforma em praças não é tudo, torso
que o poder público veja esta necessidade e promova uma ação efetiva para este
povoado carente.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Dia Mundial de Combate á AIDS
O primeiro dia de dezembro
foi o escolhido para pensar o combate de uma doença que assustou o mundo quando
descoberta
Apesar de todos os programas de combate a níveis mundiais,
a AIDS ainda contamina mais de 7 mil pessoas por dia.
A Aids, sigla para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, era conhecida nos anos 80
como “A Maldita”. Essa doença foi reconhecida no início da década de 80, quando
foi registrada formalmente. Os primeiros casos reconhecidos foram em homens
homossexuais oriundos de grandes cidades norte-americanas. Esse fato levou ao
pensamento errôneo de que a doença estava ligada a homossexualidade.
Hoje este estigma já foi superado. É de conhecimento público que
independente da orientação sexual o comportamento de risco é manter relações
sexuais sem preservativos. As vias de transmissão são sanguínea, esperma e
secreção vaginal e o leite materno. Ou seja além de relações sexuais
desprotegidas, uso de material perfuro cortante contaminado, ainda pode passar
da mãe para o bebê.
Cuba se tornou esse ano o primeiro país a eliminar completamente a
transmissão vertical (de mãe para filho). O êxito nesse processo de eliminação
se deve a atenção que o sistema cubano de saúde oferece nas questões
preventivas. O governo assegura as mulheres um pré-natal adequado que inclui os
testes de HIV. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a importância
deste mérito em uma futura erradicação da doença.
Hoje é o dia designado pela OMS dedicado a conscientização e
combate à AIDS. Essa data vigora desde o final dos anos 80 em todo o mundo. Os
dados que o site da OMS oferece indicam que no final de 2014, mais de 36
milhões de pessoas estavam infectadas pelo HIV. No começo desse ano apenas 15
milhões de pessoas estavam recebendo o coquetel antirretroviral, que é o método
de controle da doença. No Brasil o tratamento é completamente gratuito, assim
como o teste de HIV.
O vírus sob os holofotes
“Pode escrever aí que eu com a maldita”, essas foram as palavras de Cazuza ao dar a primeira
entrevista ao jornalista Zeca Camargo, em que revelava ser soropositivo. O
termo soropositivo quer dizer que os exames revelaram a presença de células de
defesa que “lutam” contra o HIV.
O jornalista conta que Cazuza lhe ofereceu o copo em que tomava
vinho na ocasião da entrevista, como se fosse um desafio. Mas era um desafio a
ignorância, pois se trata de uma doença cercada de preconceito, mas ele aceitou
o copo. Isso serve para lembrar que saliva não transmite AIDS.
Outras personalidades da música e das telas também foram
contaminadas pelo HIV, fato que de certa forma trouxe mais esclarecimento a
população sobre a doença. O último caso de celebridade que tornou público o
fato de ser portador do vírus da AIDS é do ator Charlie Sheen.
Charlie é a estrela do seriado de sucesso “Dois homens e meio”,
onde vive um personagem que é um típico boa vida que vive para o sexo com belas
mulheres e para o álcool. Na vida real, o ator leva uma vida parecida, mas em
um nível mais pesado, envolvendo o uso indiscriminado de drogas e sexo sem
proteção, que levaram a contaminação pelo vírus.
Outras personalidades públicas também enfrentaram a doença, como o
vocalista da banda Queen, Freddie Mercury, falecido em 91. Caio Fernando Abreu,
poeta que tem ganhado muitos jovens fãs por causa de seus poemas disseminados
pelas redes sociais. Renato Russo, front da Legião Urbana, que faleceu em 96. O
jogador de basquete Magic Jonhson, também é soropositivo, hoje o atleta é
considerado porta voz do combate a doença.
Comportamentos de risco
Comportamentos e condições que colocam os indivíduos em maior risco
de contrair o HIV incluem:
Manter relações sexuais desprotegidas. Sendo sexo anal,
vaginal ou oral
Ter outra infecção sexualmente transmissível, como sífilis, herpes,
clamídia, gonorréia e vaginose bacteriana
Compartilhamento de agulhas contaminadas, seringas ou outros
objetos perfuro cortantes compartilhados
Receber injeções inseguras, transfusões de sangue, procedimentos
médicos ou não que envolvem corte não esterilizado, como piercings e tatuagens
Ferimentos acidentais com agulha, incluindo o caso de
trabalhadores da saúde.
Gestão administrativa e o caos operacional
Sair
do operacional do dia a dia do negócio e passar a ser o seu gestor é o passo
mais fundamental para o crescimento
"Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore
e superstição por conhecimento, e força por cooperação." (Peter Drucker)
A palavra gestão é muito
conhecida, porém, poucos praticam a gestão em seus negócios, principalmente
quando falamos em empresas pequenas ou médias, onde os dirigentes têm
dificuldade de perceber o momento de sair do operacional e realizar a gestão.
A base da gestão
administrativa está na capacidade que o gestor tem de utilizar todos os
recursos disponíveis para administrar o negócio de maneira organizada. Quando
falamos dos recursos disponíveis não estamos falando apenas dos membros da
empresa que realizam diretamente o trabalho ou dos equipamentos adquiridos, mas
também todos os indiretos, como contadores; empresas de TI; assessores e
consultores em geral.
Muitas vezes, por
necessidades que aparecem em algum momento, os dirigentes contratam terceiros e
não utilizam corretamente os seus serviços.
Mesmo com relação aos
colaboradores, as análises são superficiais e as contratações são feitas em
momentos de aumento de trabalho sem um diagnóstico de longo prazo, onde deveria
ser verificado se esse aumento tem a tendência de ser permanente ou é um pico
por circunstâncias extraordinárias – como a chegada de um novo projeto e a
necessidade de realizar análise de documentações para iniciar o trabalho. Num
momento de pânico, saímos contratando um ou mais colaboradores que, após esse
esforço inicial, são incorporados ao fluxo de trabalho.
Mesmo assim o gestor não consegue
se desligar do operacional, o que contribui para aumentar o caos, já que a
equipe não tem um caminho a seguir, nem uma supervisão que aponte melhores
formas de se trabalhar ou indicadores para ter metas claras de produtividade.
Aos poucos o trabalho que
deveria ser feito em equipe é individualizado e cada um começa a utilizar uma
forma de realizar suas tarefas diárias.
Para piorar a situação, a
pessoa que tem cada vez mais trabalho é o próprio gestor, que realiza todos de
forma superficial e se transforma num “apagador de incêndios” diário, tomando
decisões individuais o que causa mais confusão ao processo.
Essas decisões são confusas
e sem um padrão, fazendo com que as pessoas se sintam inseguras já que elas
podem ser modificadas sem coerência pois o gestor não sabe bem porque tomou a
decisão, ou a sua comunicação entre todos os membros é confusa e desorganizada.
Nenhuma política é definida
e todos tendem a solicitar o seu tempo a todo momento para resolver qualquer
coisa.
Isso só aumenta o estresse
de todos e o dirigente resolve contratar mais funcionários para dar conta do
trabalho, não percebendo que isso somente aumentará o seu trabalho, pois terá
mais pessoas para solicitarem as suas decisões.
O resultado disso será a
perda de prazos; entrega de trabalhos ruins, incompletos e sem padrão; perda de
clientes que se sentem desprotegidos ou abandonados; contratação de
funcionários que realizam trabalhos para os quais não foram contratados ou não
têm qualificação suficiente. Enfim, o caos total!
Para parar esse círculo
vicioso, o dirigente tem de ter a capacidade de perceber esse momento e
resolver mudar drasticamente ou seu dia a dia.
O passo inicial para
começar a resolver isso é o dirigente criar uma lista de tarefas diárias e começar
a separar aquelas que para ele são essenciais e aquelas que ele pode delegar.
Normalmente ele percebe que
realiza muitas tarefas que são totalmente delegáveis, porém, acredita que
perderá mais tempo em explicar como fazer do que se realizá-las diretamente ou
acredita que o seu pessoal não está qualificado, já que ele não criou um
programa de treinamento interno para capacitar e dar o seu padrão para todos.
Ele esquece que existem
tarefas que somente ele pode realizar e que elas estão sendo deixadas de lado –
como o contato com o cliente; a análise da produtividade; a criação de novas
teses ou novos serviços para serem apresentados; revisão ou criação de padrões
e a verificação de que todos os recursos disponíveis estão sendo bem
utilizados. Enfim, Gestão Administrativa.
É necessário ter uma rotina
diária para realizar tarefas que cabem somente ao dirigente. Criar horários de
atendimento para os membros da empresa e definir políticas genéricas para as
decisões do dia a dia para que todos saibam de antemão qual deve ser o caminho
a ser seguido.
Caso consiga quebrar aquele
círculo sozinho - muitas vezes, há necessidade da contratação de um consultor
externo que consiga dar uma certa ordem nesse caos -, começa a etapa de
definições das políticas macro, como a análise geral do mercado, propondo
objetivos e metas e estabelecendo os indicadores e procedimentos gerais do
negócio.
A tarefa não é fácil, já
que, preso na rotina do caos, o dirigente não percebe a armadilha que criou
para si e para o negócio.
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