sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

POVOADO DO RIACHO VELHO CLAMA POR SAÚDE

                Fiquei indignado ontem quando estive visitando alguns amigos no Povoado Riacho Velho, eles falaram que estão a mais de dois meses sem atendimento médico. A situação já não é fácil na região, a população que lá reside clama por um posto de saúde a décadas. O atendimento quando é realizado acontece na casa de uma moradora Dona Maria que com sua gentileza sede um espaço para tal finalidade.
                Sabemos que tudo é importante em uma cidade como Marechal Deodoro, mais precisamos cuidar da saúde do povo. Fazer calçamento e reforma em praças não é tudo, torso que o poder público veja esta necessidade e promova uma ação efetiva para este povoado carente.




segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Dia Mundial de Combate á AIDS

O primeiro dia de dezembro foi o escolhido para pensar o combate de uma doença que assustou o mundo quando descoberta

Apesar de todos os programas de combate a níveis mundiais, a AIDS ainda contamina mais de 7 mil pessoas por dia.


A Aids, sigla para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, era conhecida nos anos 80 como “A Maldita”. Essa doença foi reconhecida no início da década de 80, quando foi registrada formalmente. Os primeiros casos reconhecidos foram em homens homossexuais oriundos de grandes cidades norte-americanas. Esse fato levou ao pensamento errôneo de que a doença estava ligada a homossexualidade.
Hoje este estigma já foi superado. É de conhecimento público que independente da orientação sexual o comportamento de risco é manter relações sexuais sem preservativos. As vias de transmissão são sanguínea, esperma e secreção vaginal e o leite materno. Ou seja além de relações sexuais desprotegidas, uso de material perfuro cortante contaminado, ainda pode passar da mãe para o bebê.
Cuba se tornou esse ano o primeiro país a eliminar completamente a transmissão vertical (de mãe para filho). O êxito nesse processo de eliminação se deve a atenção que o sistema cubano de saúde oferece nas questões preventivas. O governo assegura as mulheres um pré-natal adequado que inclui os testes de HIV. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu a importância deste mérito em uma futura erradicação da doença.
Hoje é o dia designado pela OMS dedicado a conscientização e combate à AIDS. Essa data vigora desde o final dos anos 80 em todo o mundo. Os dados que o site da OMS oferece indicam que no final de 2014, mais de 36 milhões de pessoas estavam infectadas pelo HIV. No começo desse ano apenas 15 milhões de pessoas estavam recebendo o coquetel antirretroviral, que é o método de controle da doença. No Brasil o tratamento é completamente gratuito, assim como o teste de HIV.

O vírus sob os holofotes

“Pode escrever aí que eu com a maldita”, essas foram as palavras de Cazuza ao dar a primeira entrevista ao jornalista Zeca Camargo, em que revelava ser soropositivo. O termo soropositivo quer dizer que os exames revelaram a presença de células de defesa que “lutam” contra o HIV.
O jornalista conta que Cazuza lhe ofereceu o copo em que tomava vinho na ocasião da entrevista, como se fosse um desafio. Mas era um desafio a ignorância, pois se trata de uma doença cercada de preconceito, mas ele aceitou o copo. Isso serve para lembrar que saliva não transmite AIDS.
Outras personalidades da música e das telas também foram contaminadas pelo HIV, fato que de certa forma trouxe mais esclarecimento a população sobre a doença. O último caso de celebridade que tornou público o fato de ser portador do vírus da AIDS é do ator Charlie Sheen.
Charlie é a estrela do seriado de sucesso “Dois homens e meio”, onde vive um personagem que é um típico boa vida que vive para o sexo com belas mulheres e para o álcool. Na vida real, o ator leva uma vida parecida, mas em um nível mais pesado, envolvendo o uso indiscriminado de drogas e sexo sem proteção, que levaram a contaminação pelo vírus.
Outras personalidades públicas também enfrentaram a doença, como o vocalista da banda Queen, Freddie Mercury, falecido em 91. Caio Fernando Abreu, poeta que tem ganhado muitos jovens fãs por causa de seus poemas disseminados pelas redes sociais. Renato Russo, front da Legião Urbana, que faleceu em 96. O jogador de basquete Magic Jonhson, também é soropositivo, hoje o atleta é considerado porta voz do combate a doença.

Comportamentos de risco

Comportamentos e condições que colocam os indivíduos em maior risco de contrair o HIV incluem:         
 Manter relações sexuais desprotegidas. Sendo sexo anal, vaginal ou oral         
Ter outra infecção sexualmente transmissível, como sífilis, herpes, clamídia, gonorréia e vaginose bacteriana         
Compartilhamento de agulhas contaminadas, seringas ou outros objetos perfuro cortantes compartilhados         
Receber injeções inseguras, transfusões de sangue, procedimentos médicos ou não que envolvem corte não esterilizado, como piercings e tatuagens           
Ferimentos acidentais com  agulha, incluindo o caso de trabalhadores da saúde.


Gestão administrativa e o caos operacional

Sair do operacional do dia a dia do negócio e passar a ser o seu gestor é o passo mais fundamental para o crescimento



"Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento, e força por cooperação." (Peter Drucker)
A palavra gestão é muito conhecida, porém, poucos praticam a gestão em seus negócios, principalmente quando falamos em empresas pequenas ou médias, onde os dirigentes têm dificuldade de perceber o momento de sair do operacional e realizar a gestão.
A base da gestão administrativa está na capacidade que o gestor tem de utilizar todos os recursos disponíveis para administrar o negócio de maneira organizada. Quando falamos dos recursos disponíveis não estamos falando apenas dos membros da empresa que realizam diretamente o trabalho ou dos equipamentos adquiridos, mas também todos os indiretos, como contadores; empresas de TI; assessores e consultores em geral.
Muitas vezes, por necessidades que aparecem em algum momento, os dirigentes contratam terceiros e não utilizam corretamente os seus serviços.
Mesmo com relação aos colaboradores, as análises são superficiais e as contratações são feitas em momentos de aumento de trabalho sem um diagnóstico de longo prazo, onde deveria ser verificado se esse aumento tem a tendência de ser permanente ou é um pico por circunstâncias extraordinárias – como a chegada de um novo projeto e a necessidade de realizar análise de documentações para iniciar o trabalho. Num momento de pânico, saímos contratando um ou mais colaboradores que, após esse esforço inicial, são incorporados ao fluxo de trabalho.
Mesmo assim o gestor não consegue se desligar do operacional, o que contribui para aumentar o caos, já que a equipe não tem um caminho a seguir, nem uma supervisão que aponte melhores formas de se trabalhar ou indicadores para ter metas claras de produtividade.
Aos poucos o trabalho que deveria ser feito em equipe é individualizado e cada um começa a utilizar uma forma de realizar suas tarefas diárias.
Para piorar a situação, a pessoa que tem cada vez mais trabalho é o próprio gestor, que realiza todos de forma superficial e se transforma num “apagador de incêndios” diário, tomando decisões individuais o que causa mais confusão ao processo.
Essas decisões são confusas e sem um padrão, fazendo com que as pessoas se sintam inseguras já que elas podem ser modificadas sem coerência pois o gestor não sabe bem porque tomou a decisão, ou a sua comunicação entre todos os membros é confusa e desorganizada.
Nenhuma política é definida e todos tendem a solicitar o seu tempo a todo momento para resolver qualquer coisa.
Isso só aumenta o estresse de todos e o dirigente resolve contratar mais funcionários para dar conta do trabalho, não percebendo que isso somente aumentará o seu trabalho, pois terá mais pessoas para solicitarem as suas decisões.
O resultado disso será a perda de prazos; entrega de trabalhos ruins, incompletos e sem padrão; perda de clientes que se sentem desprotegidos ou abandonados; contratação de funcionários que realizam trabalhos para os quais não foram contratados ou não têm qualificação suficiente. Enfim, o caos total!
Para parar esse círculo vicioso, o dirigente tem de ter a capacidade de perceber esse momento e resolver mudar drasticamente ou seu dia a dia.
O passo inicial para começar a resolver isso é o dirigente criar uma lista de tarefas diárias e começar a separar aquelas que para ele são essenciais e aquelas que ele pode delegar.
Normalmente ele percebe que realiza muitas tarefas que são totalmente delegáveis, porém, acredita que perderá mais tempo em explicar como fazer do que se realizá-las diretamente ou acredita que o seu pessoal não está qualificado, já que ele não criou um programa de treinamento interno para capacitar e dar o seu padrão para todos.
Ele esquece que existem tarefas que somente ele pode realizar e que elas estão sendo deixadas de lado – como o contato com o cliente; a análise da produtividade; a criação de novas teses ou novos serviços para serem apresentados; revisão ou criação de padrões e a verificação de que todos os recursos disponíveis estão sendo bem utilizados. Enfim, Gestão Administrativa.
É necessário ter uma rotina diária para realizar tarefas que cabem somente ao dirigente. Criar horários de atendimento para os membros da empresa e definir políticas genéricas para as decisões do dia a dia para que todos saibam de antemão qual deve ser o caminho a ser seguido.
Caso consiga quebrar aquele círculo sozinho - muitas vezes, há necessidade da contratação de um consultor externo que consiga dar uma certa ordem nesse caos -, começa a etapa de definições das políticas macro, como a análise geral do mercado, propondo objetivos e metas e estabelecendo os indicadores e procedimentos gerais do negócio.
A tarefa não é fácil, já que, preso na rotina do caos, o dirigente não percebe a armadilha que criou para si e para o negócio.
Fonte Site: Administradores